sábado, 28 de junho de 2008

Google Developer Day 2008: Bate-e-volta na selva de pedra

Iow

Qunta e sexta-feira passados eu fiz uma coisa muito louca: pela primeira vez embarquei num avião, fui pra São Paulo (capital), participei de um evento do Google (o Google Developer Day 2008) e voltei no mesmo dia...

Que massa!!! =)

O evento foi no World Trade Center. Eu nunca tinha passado pelo coração de São Paulo. É de assustar: quando chegamos (foi eu e mais um cara que trabalha comigo, o Felipe), era perto de meia noite... E mesmo assim tinha trânsito!!! O número de carros e pessoas nas ruas parecia Floripa ao meio dia... Sem noção!!!



Na volta foi pior. O evento acabou perto das 17:30, e resolvemos ir direto pro aeroporto (Guarulhos). Chegamos lá era quase 20:00. Demoramos mais em 45km do que nos 800 e poucos quilômetros entre Floripa e Sampa.

O evento foi muito massa. A começar pelo local. Extremo alto nível:





Durante a manhã foram palestras gerais sobre as tecnologias que seriam abordadas a tarde. O almoço o Google deu (assim como todos os coffee-breaks). Durante a tarde ocorreram 4 palestras simultâneas sobre 4 tecnologias diferentes. Tinha que escolher em qual ir. Na verdade eu queria ir em todas =).

As palestras da tarde foram todas em inglês. Pra quem tinha dificuldades em entender, havia radinhos que você podia pegar que recebiam a tradução simultânea. Fiquei surpreso comigo mesmo quando reparei que eu não precisei do radinho =D. A dicção dos caras que falaram era muito boa.



Tudo isso só aumentou ainda mais o meu desejo de um dia trabalhar em uma empresa dessas =D.

Como era um evento pra nerds, adivinha: era quase impossível encontrar uma mulher. Tanto que vi uma coisa que eu nunca tinha visto antes: fila no banheiro masculino. o.0

Sobre o avião: bom, como eu nunca tinha voado antes, rolou aquela adrenalina. O que mais me incomodou foi o medo que eu tinha de ficar com medo. Estranho não? Mas foi bem isso que ocorreu. Pra minha sorte, nas costas do assento da frente, um passageiro anterior deixou uma revista. Peguei ela e fiquei lendo. Quando dei por mim, o avião já estava no destino. É muito massa ver São Paulo, a noite, de cima. As ruas parecem rios de luz. (A foto que tirei não ficou boa):



That's all. Agora que pá e tal, vou ver se arranjo mais eventos do estilo pra ir =D.

Obs.: Aterrissar em Floripa, com chuva, visibilidade zero, depois de passar por duas turbulências, foi tão emocionante quanto andar de montanha russa. =P

Té++

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Falando de Deus e religião

Iow

Quem nunca quis esganar os pais por ter que acordar no domingo de manhã pra ir à missa? Quem nunca questionou a missa em si, dizendo "ninguém presta atenção e no final todo mundo só diz amém... Qual o sentido disso"?

Eu acho arriscado falar em Deus ou religião, porque tudo é incerto... Ainda mais eu que sou da área de exatas... Mas tem quatro coisas que acho legais, e que acredito:

1 - Imagine um capiau que mora lá nos confins da Ásia e que acredita em Alá. Seus pais acreditavam, e eles o ensinaram. Ele vive da lavoura de arroz, tem poucos contatos com pessoas fora de sua vila, e sua vida é bem pacata. Nunca cometeu um crime, sempre foi uma pessoa certa e honrada. Seria justo, eu lhes pergunto, que dada sua morte, ele queimasse no fogo do inferno por toda a eternidade só porque ele acreditava no deus errado? E se ele acreditava no deus certo, seria justo o resto da humanidade queimar no inferno? E se não houver deus certo, se nenhuma religião está certa, estamos todos condenados?

2 - Dado o fato acima, eu acredito que não é uma religião ou só crença que está correta e todas as outras estão erradas. Assim como não acredito que todas estão erradas. Mas sim acredito que a intersecção entre todas elas é que pode ser a verdade absoluta. E uma coisa que é intersecção entre todas as religiões, é a pregação da PAZ. Portanto, eu acredito na paz como instrumento de salvação (isso se existir céu, paraíso, o que for, enfim, vocês entenderam).

3 - Uma vez um professor (dito ateu) me disse: se o homem é a imagem e semelhança de Deus, então cuide bem do homem, que você estará cuidando bem de Deus... Pow achei muito massa isso, e tenho pra mim como uma verdade.

4 - Todos os meus argumentos me fazem parecer que sou ateu, não? Na verdade, esse argumento 4 é diferente. Eu acredito que, se Deus não existisse, a humanidade não teria noção do que é Deus. Porque pensem: mesmo a comunidade mais isolada, mais incomunicável com o resto do mundo, cria templos, faz sacrifícios e ora para uma força maior, um deus. Se mesmo essa comunidade isolada acredita em uma força maior, quem os ensinou, se não um próprio "instinto", um próprio "saber" que lhes foi dado? Por isso eu acredito em Deus, seja lá qual for seu nome, seja lá se for um ou vários, seja lá se enviou ou não um filho para a terra, seja lá qual for o sentido da vida.

Indagações:


Pegando o gancho, eu me pergunto: se Deus quer bem seus filhos na Terra, porque não aparece no céu, dizendo seu nome, o que devemos fazer para sermos salvos e no que devemos acreditar, para encerrar as guerras santas ridículas por aí e tornar as coisas bem mais simples? Esse tipo de indagação sempre tem respostas filosóficas, como "é preciso ter fé para ser salvo..."... Mas nenhuma responde realmente... Se nos foi dado o livre arbítrio para indagar até mesmo a nossa origem, porque perguntas como essas são, na maioria das vezes, punidas com sermões de ética e blablabla... ?

Porque sabemos tão pouco a nosso próprio respeito? - Bom, essa eu tenho pra mim uma resposta... Um programador de softwares tem pra si o dom da criação - não do universo, mas da simples criação, assim como um escultor, pintor etc. Digamos que eu crie um jogo, onde várias pessoas se interagem e tem vontade própria. Eu ia achar muito massa quando eles começassem a se perguntar de onde vieram, quem são, e pra onde vão... Eu ia dar uns sinais de que existo, do tipo, tirando a vida de uns, dando a vida para outros, criando belos cenários, criando catástrofes... Até que os próprios eventos também ocorressem de forma automática - o que eles chamariam de natureza. E ficaria na minha, observando... Atenderia orações fervorosas, talvez, faria alguns "acasos" ocorrerem... E quando todos começassem a se esquecer de tratar bem uns aos outros, sei lá, talvez eu mandasse alguém especial pra lá, só para alerta-los de que estou presente, e os estou observando... Sim, estaria em todos os lugares, no alcance do clique do mouse... ----- Será que Deus ... só está nos jogando? O que? Você acha isso ridículo? E não pode ser? Sei lá... Eu só quero um dia saber de toda a verdade...

Notem que tudo isso diz respeito à religião em si, e não ao Catolicismo... Pra mim, hoje, dizer que é da religião X é muito arriscado... O preconceito tomou conta da sociedade, aliás, do mundo, e agora é normal ser excluído ou até morrer só porque acredita em alguma coisa que outros não acreditam. Então, por mim, prefiro ficar nos 4 argumentos lá de cima mesmo... Talvez um dia eu encontre outros como eu, e assim poderíamos quem sabe até fundar uma outra crença: a crença dos que acreditam que não há crença 100% verdadeira...

Só pra terminar...


Tem um ensinamento, acredito que cristão, que diz para abençoarmos aqueles que nos quer mal. E isso é real, eu já fiz isso, surte mais efeito do que você xingar o cara. Isso é uma boa, recomendo...

Obs.: Se alguém quiser comentar e tudo mais, por favor, comente... Mas também, por favor, não me venham com religiosismos exagerados e sem nexo porque pra mim isso não conta. Se você acredita em alguma coisa, acho massa, mas sem essa de querer dar sermão ou tentar converter porque é por ações como essas que o mundo está cheio de guerras.

Té++

terça-feira, 24 de junho de 2008

Quem disse que ligar o Wii no monitor é simples?

Iow

Desde que comprei o meu Wii eu sabia: não daria pra jogar na televisão, como qualquer um faz. Aqui a TV é monopolizada por forças superiores, que só assitem novela e tele jornal. Então a solução seria ligar o Wii no meu monitor, afinal, investi bastante nele (um Benq 22" widescreen).

Então, logo que encomendei o meu Wii, já comprei junto um cabo que faria o que eu precisava: ligava o Wii diretamente ao monitor, sem stress. Maravilha. O cabo em questão é o da imagem abaixo (Wii/PS3 VGA Cable):



Depois de um tempinho, o meu Wii chegou, porém o cabo não: houve um problema com o fornecedor, e ele não tinha estoque pra me mandar. Ficaria para a semana seguinte... Putz... e agora?

Então como legítimo brasileiro, dei um jeitinho: o meu PC possui placa de captura de vídeo, então liguei o Wii à placa, liguei o PC e dá-lhe jogar. O único incoveniente era ter que ligar o PC junto com o Wii, mas como era uma gabiarra temporária, tudo bem.

Eis que no terceiro dia de uso, o meu PC simplesmente pifou. Nem ligava mais (só a placa mãe dava sinal de vida). Depois de vários testes que fiz, trocando a fonte, verificando memória, HD etc., resolvi levar à assistência, pois não tinha a menor idéia do que poderia ser. Era só o que faltava.

Mas, também como legítimo brasileiro, eu não desisto nunca: a um tempo atrás eu comprei uma placa de captura PCMCIA pra usar no notebook, pra assistir TV no note enquanto jogava PC. Beleza: liguei o Wii no note via essa plaquinha, e do note eu mandei o vídeo pro meu monitor. Meu quarto virou uma selva de cabos, mas funcionou. A imagem não ficou assim, uma Brastemp, mas dava pra jogar.

Com o tempo, e também devido ao trauma de ter perdido o PC, notei que essa placa PCMCIA esquenta muito... e fiquei com medo de continuar utilizando esse método. Sorte que assim que eu comecei a ficar com medo, chegou o cabo pra ligar o Wii direto ao monitor.

Maravilha! Lá vou eu utilizar o cabo. Ao ligar, já notei que a área utilizada do monitor não era 100%: ficava umas margens nas bordas. Além do mais, a imagem ficou extremamente deslocada para a direita. Mesmo fazendo o monitor mandar tudo para a esquerda, e o Wii também mandar tudo para a esquerda, a imagem não ficou centralizada. Mas tudo bem.

Entrei em um game (Mario Strikers Charged) pra testar. Não demorou muito e vi uns dos problemas mais chatos que já enfrentei: de tempos em tempos, ou quando havia uma mudança muito grande na imagem, a tela ficava preta por 1 segundo e depois voltava. No começo até que eu tolerei, mas perder inúmeras partidas por conta disso (principalmente em Mario Kart Wii) torrou a minha paciência.

Esse problema não acontecia usando a placa de captura. Mas o medo de ficar sem notebook me impedia de voltar a usá-lo pra jogar. Então resolvi pesquisar sobre o problema.

O vendedor do cabo só disse o seguinte: "É erro de configuração, se vira". E nunca mais respondeu e-mail. Estava alone in the dark, ouvindo fear of the dark.

Comecei a pesquisar em fóruns, blogs, sites pornô, ops, quer dizer, enfim... Não encontrei muita coisa. Quando já estava me acostumando com a ideía de ter sempre uma tela piscante na minha frente, encontrei um fórum onde outros usuários, mesmo com outros cabos, monitores ou consoles, enfrentavam o mesmo problema. E daí comecei a desconfiar. Talvez o problema não era o cabo, e sim o monitor.

Foi aí que achei o que eu procurava. Monitores LCD recentes, principalmente os acima de 21 polegadas, sofrem desse problema de "apagarem repentinamente de vez em quando" quando a resolução do sinal enviado a eles é inferior a 800x600. E era o caso: o cabo me enviava o sinal de TV (porém progressivo), ou seja, 640x480.

De fato, fazendo o teste com o monitor da minha namorada (um AOC 17" 4:3), notei que esse problema não ocorria.

Então comecei a procurar outras soluções para o meu problema. Depois de enviar uns 715 e-mails pro vendedor do cabo, ele me respondeu sugerindo uma box de conversão de sinal, que poderia ser o milagre que eu estava procurando. Eis a imagem (TVBOX 1680ex):





Dada a garantia de que se não funcionasse o vendendor me devolveria o dinheiro, resolvi arriscar. E bingo! Essa box é animal: ela pode jogar pro output um sinal de 1680x1080, que é a resolução nativa do meu monitor. Adeus tela preta!!!

Eu fiquei realmente de cara com a qualidade dessa box. Ela suporta diversos formatos de entrada, inclusive antena de TV (aposentando as minhas placas de captura). E uma coisa que me deixou pasmo: a entrada de energia é bivolt. Geralmente esses aparelhos são sempre 110v (como o Wii). Como aqui em SC é 220v, não precisei me incomodar em converter voltagem pra esse carinha.

Tudo estava perfeito, mas olhos treinados em anos de games e programação em processamento de imagem me incomodavam: a imagem não parecia tão nítida quanto antes. De fato, com a box, o sinal enviado pelo Wii era o standard (480i), pois o cabo que eu passei a utilizar é o de vídeo composto, o que vem com o Wii.

Não demorou muito para eu comprar, então, o cabo de vídeo componente, pra permitir que o Wii enviasse em 480p. Agora sim. Depois de meses lutando, finalmente posso dizer que jogo Wii no monitor, e jogo muito bem, obrigado.

Sei que toda essa luta me custou mais do que se eu tivesse comprado uma TV de uma vez. Mas daí eu teria outro problema: espaço físico. Não teria onde eu colocar uma TV aqui no meu quarto. E como bom nerd, sei que eu não dormiria enquanto não conseguisse jogar Wii no bendito monitor =).

O objetivo desse blog é ajudar qualquer um que tiver a mesma idéia que eu tive, ou seja, ligar o Wii no monitor. Se o seu monitor é bombado a ponto de ter uma entrada de vídeo composto ou componente, você não precisa comprar nada. Mas se não for o caso, compre uma box de conversão de sinal que é mais negócio.

Té++

domingo, 22 de junho de 2008

Só sei que em blog dá pra mandar imagem

Iow

Quando comecei esse blog, naturalmente falei pra minha namorada dar uma olhada. Ela me olhou com cara de "hein?", e eu perguntei se ela sabia o que é um blog.

"Só sei que em blog dá pra mandar imagem".

De fato ela não tinha nenhuma obrigação em saber o que é um blog, afinal de contas as horas que ela passa na frente de monitor são algumas ordens de grandeza menores que as minhas. Mas o que me chamou atenção foi o fato de ela ter misturado o conceito de Flog (ou Fotolog) com blog. E então eu comecei a pensar em outras distorções que ocorrem entre o mundo nerd e o mundo normal, o que me motivou a escrever esse post.

Bom, a primeira distorção foi bem essa: fotologs são mais comuns no meio normal do que no meio nerd. O que os normais talvez não saibam é que o fotolog veio do blog. Mas não são sinônimos.

Outra distorção, que me deixa possesso: o tal do MP5. Pra começar, MP3 deixou de ser formato de arquivo pra ser sinônimo de "Player portátil de música"... MP4 nada mais é que o formato de arquivo MP3 com suporte a algumas coisas a mais, por exemplo, criptografia, copyright, coisas do gênero. Mas o tal do MP5 é de matar: é um player de MP3 que tem mais funções. Como MP3 e MP4 viraram sinônimos de "Player de música", o MP5 foi criado com a idéia de ser melhor que o MP3 e MP4... Putz!!!

Bom, quando a distorção é só pra "facilitar" a vida da pessoa normal, até tudo bem. Duro é quando os normais distorcem tanto a coisa que os nerds são obrigados a mudar as suas nomenclaturas, já que o termo dos normais foi mais aceito. Por exemplo: um kilo byte, até pouco tempo atrás, significada 2^10 bytes, ou seja, 1024 bytes. Porém, fabricantes de câmeras digitais, HDs, MP3 Players etc. consideraram 1000 bytes. Em pequena escala, não tem tanto problema, mas em escalas maiores (como MB e GB), essa diferença de 24 bytes por kilo byte se torna significativa.

Então, por exemplo, em um HD com 120 GB, teremos:
  • GB = 2^30 bytes, portanto 120 GB = 120 * 2^30 = 128.849.018.880 bytes
  • Mas, comercialmente, 120.000.000.000 bytes
  • Portanto, um HD de 120 GB na verdade tem 111,75 GB
Pra "resolver" esse tipo de coisa, foram criadas novas unidades: os prefixos binários. O problema, é que essa nova unidade é pro mundo nerd, e não pros normais!!! Ou seja, quem vai ter que mudar tudo, são os nerds...

Resumindo: um KB hoje vale 1000 bytes. Um KiB vale 1024 bytes. E assim vale para MB e MiB, GB e GiB e assim por diante... Argh...!!!

Bom, se eu citar todas as ditorções que a mídia e o mundo normal exercem sobre o mundo nerd, eu demoraria muito pra acabar esse blog. Mas, pra encerrar com a mais tradicional de todas: o termo Hacker.

Originalmente, Hacker era sinônimo de "nerd que programa" (afinal existem nerds não ligados à informática, mas hoje esses são raros). Ou seja, qualquer programador era Hacker. Nada mais que isso. Com o tempo, surgiram os programadores interessados em quebrar segurança, invadindo sistemas, quebrando senhas e sistemas de proteção etc.. Tirando a discussão sobre o que é certo e errado sobre esse tipo de prática, o que denominava esses Hackers era o termo "Cracker", ou seja, quebrador.

Porém, a mídia associou o termo Hacker para Cracker. Ou seja, quem invadiu sistemas de banco para roubar dinheiro, por exemplo, foi noticiado como Hacker. E assim ficou: hoje Hacker é sinônimo de Cracker, e poucos programadores se dizem Hackers, devido a isso.

Não sei se é natural essas associações. Talvez seja. Como Bombril é sinônimo de palha de aço. Mas o que os nerds não devem permitir é que MSN vire sinônimo de mensageiro instantâneo, Windows sinônimo de sistema operacional e Word de editor de texto. O mundo normal precisa saber que existem opções, e que sair fazendo associações de termos por aí é algo complicado.

(Bom, quem já ouviu alguém dizer "Ah, deseinho japonês" quando citado "Anime", sabe como dói)

Té++

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Número de downloads do Firefox 3 revela a distribuição de tecnologia pelo mundo

Iow

Durante as últimas 24 horas o mundo vivenciou o Firefox 3 Download Day, que visava alcançar um número de downloads capaz de convencer o Guinness Book a criar essa categoria de recorde. Com o download do Firefox 2 não deu certo, mas agora com mais de 8 milhões de downloads do Firefox 3, é bem capaz que dê.

No site do Download Day há um mapa mundi que mostra quantos downloads foram feitos em cada país. Muito interessante. Mas o mais interessante são 2 coisas:
  1. O Brasil ganhou de lavada da Argentina =P
  2. O mapa revela também a distribuição de tecnologia pelo mundo.
É fácil reparar que a maioria de países chamados "do primeiro mundo" estão em vermelho, ou seja, houve grande taxa de downloads. Também é interessante observar que a China, com mais de 170 mil downloads, e Índia, com mais de 83 mil, dois monstros populacionais, ficaram atrás do Brasil no número de downloads (212 mil). Além disso, a África está quase completamente cinza, ou seja, com pouquíssimos downloads, revelando mais uma vez a fragilidade e o atraso do continente em relação ao restante do mundo.



Escala:

O Brasil está tendo bastante participação no mundo do software livre, e isso é legal de se ver. É uma das poucas coisas que dá orgulho de dizer do nosso governo, que incentiva o uso de Linux e soluções independentes de Microsoft, como o software do imposto de renda, que é feito em Java.

Se depender dos nossos "nerds", não demora muito pro Brasil ser referência não só pela amazônia (até que os EUA a roube), futebol e carnaval, mas também pelo software utilizado e desenvolvido aqui.

Té++

domingo, 15 de junho de 2008

Super Smash Bros. Brawl

Iow

Nesse fim de semana, num berserk animal de jogatina, fechei o Subspace Emissary do Super Smash Bros. Brawl (Wii), que é o "modo campanha" do game.

O game é animal. Tenho pena dos nerds que o fizeram, pois é perfeito em tudo. Ou quase tudo. Até ontem eu não entendia o porquê do GameSpot não ter dado nota 100 pro game. Pow, será que eles nunca dão 100 pra ninguém?

Mas chegando na parte final do Subspace Emissary eu entendi... O tal do labirinto é muito chato!!! Os nerds, vendo tudo aquilo que eles fizeram pro game (tantos cenários, fases, inimigos, troféus etc.), resolveram reutilizar tudo no tal labirinto... Ou seja, tudo o que você penou pra passar, terá que penar de novo... Incluindo chefes de fase...

E depois de penar tudo de novo, vem o chefe final: como esperado, uma apelação total. Mas com 6 vidas (na verdade 6 jogadores distintos), é relativamente tranquilo.

O bom disso tudo é que fechando o Subspace Emissary, é só acessar mais três fasezinhas pra liberar os personagens que faltaram ser liberados (Toon Link, Wolf, e a Jigglypuff). E tcharam!!! Todos personagens secretos liberados.







Review do GameSpot

Fechei com 92%, mas pretendo voltar e fechar com 100%. Uma coisa que descobri, lendo fóruns por aí: se a fase aparece com uma bandeirinha verde, é que ainda tem coisa pra ser descoberta... Se aparecer com uma coroa, é que tá fechada 100%. =)


E vamo que vamo.

Té++

O viciante Code Geass

Iow

Certa vez, quando fui baixar o tradicional Naruto, vi o anúncio de um outro project, um tal de Code Geass.

Não levei muita fé, mas baixei uns capítulos pra dar uma olhada... Bah, depois do terceiro capítulo eu não consegui mais parar de assistir... É muito massa!!! Ultimamente estou mais ansioso pelos capítulos do Code Geass do que pelos do Naruto (principalmente que Naruto tá com filler de novo)...

O lance é o seguinte: Code Geass é bem mais adulto que outros animes famosos (como Naruto, Dragon Ball, Saint Seiya etc.). Não só o fato da violência ser mais realista, mas porque o tema abordado é mais maduro: fala-se muito de relações internacionais, o reflexo da guerra na população civil, o futuro da humanidade e coisa e tal. Mas sim, é um anime de ação!!!

O mais massa que eu acho é o personagem principal: o cara é muito inteligente. Não é como outros animes (tipo Naruto), que o personagem principal é um bostão que fica toda hora dependendo dos outros pra se safar. As estratégias boladas pelo Lelouch (nome do personagem) são animais... Toda hora da vontade de assistir o próximo episódio pra ver o que ele vai fazer.

Resumindo: não da de explicar em palavras o massa do anime: tem que assistir. Dica: os primeiros episódios podem parecer meio nada a ver a priori, então assista pelo menos até o terceiro pra formar uma opinião. Antes de ver o terceiro eu não curti muito, mas depois... Troquei até o meu papel de parede do computador por um do Code Geass...

Link para download de episódios (atualmente está na segunda temporada, a primeira tem 25 episódios):

http://www.tsubasaproject.net/index.php
Mirrors: http://www.tsubasaproject.net/index.php?page=media/cg/episodios



Té++

Começando...

Iow!!!

E aí galera... Esse é o meu primeiro post no blog... Estou fazendo isso por livre e espontânea pressão:

Eu sempre gostei de escrever coisas nada a ver, como histórias e comentários da vida cotidiana... Mas sempre o fiz por e-mail. Com tempo, muita gente começou a sugerir que eu fizesse um blog, afinal os e-mails são passageiros, e é difícil gerenciar.

Pois aí está...

O que se espera desse blog? Muita coisa louca. Aqui vou falar de assunto de nerd (informática, programação, games), assuntos não tão nerds assim (anime por exemplo) e o que der na telha.

Vamo ver no que dá.

Antes que perguntem o porquê do nome "O tamanduá ninja": você já viu um tamanduá? E um tamanduá ninja? Eu nunca vi, então pra começar com o pé direito, essa é uma coisa inédita =)

(Putz, nada a ver né)

Enfim,

Té++