segunda-feira, 29 de setembro de 2008

E eis que Code Geass chega ao fim

Iow

Quando há alguns meses atrás fiquei sabendo que o Code Geass teria somente duas temporadas, fiquei triste e um pouco revoltado. Putz!!! Uma série tão massa, acabar tão cedo!!! Que decepção!!!

Mas ao longo dos episódios eu fui vendo... Não tinha como não acabar agora. Talvez daria para emendar mais um ou dois episódios, trabalhando mais a história dos personagens secundários, mas do jeito que acabou, acabou bem.



A história de Zero (Lelouch) se desenrola de uma tal maneira que torna a série envolvente e viciante. Como ocorreu no final da primeira temporada, tudo começa a levar ao caos, e quem assiste começa a pensar "putz, como ele vai sair dessa?". E sempre há um jeito. E da forma mais massa possível =).

A coisa que mais intriga quem assiste ao Code Geass R2 é o fato de Zero começar a agir completamente diferente de quando ele estava a frente dos Black Knights. O que fez ele mudar tanto? Isso é resolvido no último episódio, de forma surpreendente e emocionante.

No último episódio também há a tão esperada batalha final entre Kallen e Susaku, em seus power Knightmare Frames. Tudo fazendo parte da surpresa reservada para o final.



O sentimento de assistir o último episódio de Code Geass é um misto de euforia, por ver um anime bem-feito acabar de forma soberba; tristeza, por saber que não terei mais esse anime para acompanhar; e já uma ponta de saudade. Fica um sentimento de "quero mais" também, porém se houvesse mais, com certeza seria uma história atropelada e sem sentido, como os fillers de Naruto.

Por falar em filler, é muito mais massa assistir um anime sem fillers. Talvez esse seja o ponto mais forte dessa série. Por ser curta (25 episódios em cada temporada), não teve fillers desgastantes e incômodos. Só ação e enredo coerentes, sem rodeios desnecessários.

É uma série que, como já disse, vai deixar saudades. Espero ver mais séries dessa qualidade por aí. Recomendo a todos os amantes de anime.



Té++

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

É menino ou menina doutor? (parte 2)

Iow

(Se você não leu a primeira parte, eis o link)

Tomara que essa história não tenha muitos capítulos...

Então, eu parei a história na quarta a noite, certo? Bem, o funk da noite mal dormida mudou de ritmo naquela noite. Ao invés de funk virou techno touch-touch:

Cof cof cof cof cof cof cof co-co-cof...

Tossi tanto que não entendi como não virei ao avesso...

Na quinta-feira...

Bom, quinta-feira foi um dia morno. Bem, 38°C é quente, então foi um dia quente. Figuei em casa o dia todo esperando o corpo tomar alguma providência contra o alien que estava dentro de mim. Acho que os anti-corpos estavam de férias (ou foram contratados sem concurso).

E da-lhe tosse e febre. Para o outro dia eu estava decidido: iria ver um pneumologista (sim, aquele que cuida dos pneus... O radiologista, que cuida do radiador, não encontrou nada mesmo...).

E da-lhe o techno dance bate-estaca da noite mal dormida:

Cof cof cof cof cof cof cof co-co-cof...

Na sexta-feira...

Acordei como se um caminhão carregado de caminhões carregados de ferro estivesse passado por cima de mim. Eu deixei o estado bostão e fui para o estado bostão-pisado, que é muito mais incômodo.

Marcamos uma consulta no pneumologista para o final da tarde. Tomei um banhão e fomos. Já no caminho a nóia espaço-temporal começou a tomar conta da minha mente. Naquele momento lembrei de uma música "Vamo se embora, noiar... Tossir cair e levantar, tossir cair e levantar...".

Chegando na clínica de pneumologia, uma escada gigante precisava ser escalada. Imaginei um cara com câncer de pulmão, bronquite, asma e gripe (tudo junto) subindo ali.

Ao chegar no topo da escada, a tradicional espera para ser atendido. Fiquei foleando aquelas revistas que dizem que comer casca de banana com rúcula frita é bom para o não atrofiamento dos músculos da perna esquerda.

Quando finalmente fui atendido, da-lhe descer as escadas (sim, para uma clínica de pneumologia faz todo o sentido). O médico esperava em sua sala. Rolou aquele papo cabeça de "o que você está sentido?", "cagou direito?", "merece presente do papai noel no fim do ano?" e coisas do gênero, até que ele pegou o meu primeiro raio-x (aquele que fiz na segunda-feira) e colocou no negatoscópio (esse treco é tão difícil de escrever quanto de falar).

Não foi preciso nem 3 segundos para o médico dizer o diagnóstico. "Ah, isso é pneumonia!!!". Blah!!! Quer dizer que os 3 patetas que me atenderam antes não conseguiram ver isso?

O raio-x estava bem ruimzinho, então ele pediu um novo raio-x, na clínica ao atravessar a rua. Melhor assim, desse jeito estarei mais perto do objetivo de ter asas. Fomos lá. Ele junto. Chegou botando ordem "Quero um raio-x de urgência para esse paciente aqui, e dane-se a fila". Massa.

Fui lá, fiz o raio-x, e na volta uma surpresa: o sistema de gestão de imagens daquela clínica era da Pixeon (empresa que eu trabalho)!!! Ou seja, eu fui atendido pelo software que eu mesmo ajudei a construir!!! Que orgulho!!! Fiquei até melhor naquela hora. Quando chegou o raio-x manipulado pelo PixViewer e impresso pelo PixPrint eu pensei "ô coisinha tão bunitinha do pai...". =)

E com a incrível e incomparável qualidade alcançada na manipulação e impressão do raio-x, o médico pode então dizer "é, fodeu...". Os meus pulmões estavam brancos, completamente tomados pela pneumonia. Então ele deu a sentença de morte: "Bom, eu enterrava..." Que??? Enterrava? Já tô morto?

Eu tava tão baratinado pelo resultado que já estava até entendendo tudo errado. "Bom, eu internava..." foi o que ele disse. Pegou o celular, ligou para uma meia dúzia de fulanos, e conseguiu uma vaga num hospital. "E lá vamos nós"... No taxi eu estava um completo zumbi: não vi o caminho, não vi o motorista, não vi o taxi, não vi nem eu. É isso o que geralmente acontece quando se fecha os olhos.

Chegando no hospital, começa a verdadeira saga. No caminho pensei "tomara que seja um daqueles hospitais maneiros que eles utilizam video-game para a melhor recuperação dos pacientes". E logo na entrada dizia um aviso "Esse hospital é 100% mantido com recursos do governo estadual, e qualquer cobrança é ilegal". Video-game? Ha... Era perigoso não ter nem soro...

Fui atendido pela médica de plantão (que não seria a minha médica). Aquelas tradicionais perguntas foram feitas "Desde quando tá tossindo? Qual foi o pico da febre? Como você aguentou passar as 100 salas do Super Paper Mario?" etc.. Depois da entrevista, voltei para a recepção.

Depois de literalmente 2 horas de espera para a internação de urgência, chega um cara com uma cadeira de rodas para me levar. O cara devia ser estivador ou algo assim: me senti uma carga sendo transportada. Dava vontade de levantar uma mão pra cima e gritar "seguuuuuuuuura peão!!!".

Inicialmente eu deveria fazer outro raio-x (yes! mais radiação!), pois o super raio-x extreme power plus impresso com o melhor software mundial na área ficou na clínica para ser laudado. E lá foi o estivador me levar para a sala de raio-x do hospital.

E espera... espera... espera... Fiquei lá tomando um refrescante vento sul nas costas. A minha mais grossa blusa não estava dando conta. Depois de literalmente meia hora, o estivador volta e diz que o técnico não estava lá (sério?) e que iria me levar direto pro quarto. Naturalmente, minha mãe e minha namorada soltaram o verbo. O estivador, mais do que depressa (como se já tivesse um discurso decorado na frente do espelho), se defendeu: "Não é culpa minha, eu não me responsabilizo pela falha dos outros, eu assumo o que eu faço mas não a falha dos outros, se quiser reclamar reclama com o cara e não comigo, pois não é culpa minha, eu não me responsabilizo pela (loop infinito)". E ele foi reclamando até chegarmos no quarto.

Chegando lá, surpresa (sim, é um hospital kinder ovo): a minha cama era a segunda de três (ou seja, ficava no meio), a minha direita um cara algemado na cama e a minha esquerda um senhor que não ouvia nada. A minha cama não tinha o tradicional degrau pra subir, eu tive que dar um duplo twist carpado para chegar no colchão. Uma TV pegando mal estava sobre a minha mesa de comida. Bom, pelo menos tinha uma TV, pois os outros quartos não tinham.

Assim que tirei os tênis para então deitar, chegou um outro enfermeiro com um sorrisão na cara "E aí, vamos tirar um raio-x?". Tá me zoando né? "E lá vamos nós...". Pelo menos esse não era estivador.

Chegando novamente na frente da sala de raio-x, uma nova espera. Mas não demorou muito um cara, de dentro, abriu. Se não fosse um hospital eu diria que ele estava ali tirando férias: camisetona estilo largadão, cara de sono, tênis sujo... Entrei.

E adivinha... surpresa!!! Eu nunca tinha visto um raio-x de madeira antes. A sala era grande, com 2 raio-x, mas um deles estava com plásticos por cima e um puta cartaz "Aparelho com defeito - não utilizar" por cima. Tinha mais algumas coisas bizarras encostadas também. Parecia mais um depósito do que uma sala de raio-x.

E com a maior vontade do mundo, o cara fez os procedimentos para o exame. "Encosta... Inspira... Segura... Pode respirar...". Dada a idade do aparelho, acredito que emitia mais radiação do que o normal. Oba!!! Dependendo eu posso até gerar 2 pares de asas.

Saindo do exame, de volta para o quarto. O enfermeiro pede então que eu leve a chapa e uns papéis, pois ele levava a cadeira com uma mão e a outra mão segurava um radinho a pilha que transmitia o jogo de Avaí e sei-lá-quem. No meio do caminho ele parou, me deixou no corredor tomando um refrescante vento sul para pegar uns papéis (mais coisa pra eu segurar...) e depois voltou. Pelo menos foi rápido.

De volta ao quarto, hora de ser furado. Pegaram meu braço, tacaram uma agulha e da-lhe levar soro. Cheguei a tomar dois soros ao mesmo tempo. Devia ser um para cada pulmão, sei lá. Como não tinha lugar para ficar lá, minha mãe não pôde ficar. Imagino como seria se ainda por cima não fosse pela Unimed...

Depois de tomar tanto soro, bateu aquela vontade de ir ao banheiro. E na porta do mesmo, um cartaz: "O hospital não se responsabiliza pela perda ou furto dos bens dos pacientes". É, para ter um aviso desses, deve ser comum ser assaltado por ali. E eu lá, do lado de um cara algemado. Tava bem na foto.

Depois do xixizão, chega um enfermeiro "Preciso tirar sangue para fazer exame, e preciso também fazer um exame de urina..." Curses... Justo quando eu havia acabado de ir ao banheiro. Foi como tirar água de pedra. Mais uma vez o treinamento extensivo e exaustivo nas montanhas apucaranenses me ajudou.

Como eu não tinha mesinha, o enfermeiro manipulou o meu precioso sangue ali em cima do criado mesmo, com as minhas revistas por baixo. Sorte que não pingou.

Depois chegou outro enfermeiro e ligou um treco amarelo na minha veia. Diz a lenda que era antibiótico, mas vai que o hospital é adepto de tratamentos alternativos como a urinoterapia? Nunca se sabe.

E assim acabou a noite. Eu na cama estranha, vendo TV completamente xiada e distorcida, com um cara algemado do lado e o braço imobilizado pela veia furada. Não teve música da noite mal dormida, pois eu não dormi.

No sábado...

Quando eu finalmente consegui tirar uma soneca, fui acordado por um trem passando no corredor. Era troca de turno. Era um tal de carrinho passando pra cá, cadeira de rodas passando pra lá, gente rindo e jogando papo fora (aliás, um tal de Juca comeu a Rosângela, e a Maria tava com um cabelo horrível).

A velinha que acompanhava o velinho surdo perguntou "E então? Dormiu bem né? Nem te ouvi tussir. A sua mãe pediu pra eu ficar de olho em você". Tava bem arranjado. Eu não dormi e tossi até quase quebrar a cama. Com um sorriso amarelo respondi "É, dormi bem...".

Oito horas, hora do café da manhã. Chega a mulher com a gororoba e pergunta "Nossa, não te deram travesseiro?". Eu não durmo com travesseiro (sim, eu sou esquisito). E comi o pão com geléia de sei-lá-o-que (sério, não consegui descobrir do que era aquela geléia) todo torto em cima do criado.

As horas passam, alguns efermeiros vem para trocar o soro, "Nossa, cadê seu travesseiro?", e chega as 11 horas. Hora do almoço. Putz!!! Almoço as 11? Argh...

E foi assim que vi a coisa cuja palavra "gororoba" define melhor. Um treco amarelo com pontos verdes, com fiapos saindo pro lado. Comi só o arroz e o caldo de feijão (parecia o feijão chuá-chuá-plim-plim do RU) e fiquei na minha. Eu hein. Vai que aquele treco cria vida e pula no meu pescoço?

Duas horas. Hora de visita. Um alívio para o tormento que é estar internado. As visitas do velinho surdo olhavam pra mim e perguntavam do meu travesseiro. Depois perguntavam o que eu tinha. Blah.

Cinco horas. Hora da janta. PQP!!! Como é que é possível algúem jantar a essa hora? Pelo menos a gororoba não se fazia mais presente. Comi bem.

De tempos em tempos o vigia do cara algemado trocava de lugar com outro (descobri depois que o nome do cara era Lindomar... Seus pais não tiveram dó). Numa dessa trocas puxei papo com um dos vigias, que até acabou me emprestando umas revistas pra ler. Foi aí que descobri que o garotão lá estava preso por duplo homicídio e estupro presumido. Massa. E eu com uma dupla pneumonia e uma tosse presumida.

Chega a noite. Hora de Zorra Total. Argh. É inacreditável como é possível assistir um programa supostamente humorístico, do começo ao fim, sem sentir a menor vontade de rir. É muito ruim. Até a minha tosse era mais engraçada.

No domingo...

Novamente o trem da madrugada me acorda. O dia é normal: lendo as mesmas revistas, tomando os mesmos bagulhos coloridos na veia, vendo os programas terríveis da programação de domingo, respondendo que não uso travesseiro etc.. Pelo menos, segundo uma das enfermeiras que perguntou do travesseiro, a minha temperatura corporal voltara à temperatura normal de um ser humano normal. A temperatura de um nerd será que é normal? Aliás, "voltara"... Quando eu pensei que iria um dia usar esse tempo verbal na minha vida? Uau...

Pela primeira vez também consegui dormir mal. Antes eu não estava dormindo. Já é um avanço.

Na segunda-feira...

Piuííííííí!!! Lá vai o trem. O dia começa com Ana Maria Braga e o Mais Você. Emocionante. O pior era ver aquelas carnes e pratos sofisticados e lembrar da gororoba assassina.

Depois do cafézão, chega a turma de estagiárias de enfermagem para medir pressão, medir temperatura, perguntar se dormiu bem, perguntar por que não uso travesseiro etc.. Antes que você pense, não, as gurias que me atenderam eram todas dracônicas. Para onde vão as gurias que vemos no campus? Sad.

Bonito era a chefe das estagiárias tentando me convencer de tomar banho de manhã. Pow, de manhã tá frio!!! Todos os dias eu vinha tomando banho durante o período de visitas, que é para ter ajuda profissional da namorada. Mas tomar banho de manhã? Blah. Tive que perguntar "Tá, me explica o porquê científico, ou seja, não cultural, de se tomar banho agora, dado que durante a tarde a temperatura é mais agradável e eu ainda posso contar com a visita?", com esses termos. Bom, ela baixou a crina e não respondeu. Pelo menos parou de encher a minha paciência.

Almoço das 11. O temor da gororoba assassina não se confirma. Ufa. Aliás até tinha um franguinho bom. O melhor era a gelatina.

O resto do dia foi aquela normalidade. Sessão da tarde, troca de soro, "É que eu não uso travesseiro", e saiu Wario Land Shake It!.

Já me sentia melhor, a ponto de começar a ter esperanças de sair logo.

Na terça-feira...

O trem passa. Parece que o Juca não comeu mais a Rosângela. Acho que a Maria deve ter tingido o cabelo, pois ninguém falou mais nada.

Chega o time de estagiárias. Hora de trocar o meu barulho-que-fura-a-veia-pra-passar-soro, que era o mesmo desde quando eu internei. Primeiro, aquela depilação básica, pois havia trocentos esparadrapos segurando o aparato. Depois começou a caça ao tesouro. As duas novatas tentavam furar a veia, e erravam "Putz, não deu, vamo de novo...". E eu lá. "Isso, traciona, agora vai!!!" E não ía. Meu braço já parecia uma peneira. "Pera, já sei... Lembra, tem que puxar aqui, daí fica mais fácil. Vamo lá!!!". E nada. Eu já estava verde.

Daí chegou a chefe, a mesma que queria que eu tomasse banho de manhã (aliás, tentou me convencer de novo, mas com menos afinco), pegou a agulha das mãos das novatas, pegou meu outro braço, e com autoridade mostrou "Ó gente, é assim!". E pá. Doeu, mas pelo menos foi uma vez só. E o meu braço todo picado dói até hoje.

E agora era esperar a médica passar pra dizer se eu iria ter alta ou não. Antes, mais um exame de raio-x. Yeeeess!!! Meu plano de ter asas cada vez se torna mais realidade. Dessa vez fui andando, e quem atendeu foi uma mulher mais bem disposa.

Chega o horário de visita, e uma surpresa boa. O povo do trabalho foi me visitar. Até me levaram os tradicionais cookies vespertinos. Dei uma animada. Sorte que pelo menos eles não levaram bugs pra eu resolver. =P

Depois do horário, a angústia da espera pela médica. 4 horas e nada. 5 horas e nada (só a janta). 6 horas e nada. Chega a noite. E nada. Pow, será que ela me esqueceu? Pow, melhor nem citar isso que periga passar "Esqueceram de mim" pela primeira vez na televisão na sessão da tarde.

Dá 10 horas da noite e ela chega. Finalmente. "Ah, era pra você ter alta hoje, mas como já está tarde e não pude analisar o raio-x, eu te dou alta amanhã". Valeu.

E fui dormir com a ansiedade de querer sair logo. Ou seja, nem dormi.

Na quarta-feira...

Passa o trem. Chega o time de enfermeiras. Respondi positivamente a todas as perguntas. Queria sair logo. Segurava a agora rara tosse pra tossir embaixo das cobertas. Chega, não aguentava mais.

Chega o almoço das 11 horas. Gororoba nunca mais, pelo menos. Chega o horário político. Eu já tinha até decorado a ordem dos vereadores.

A médica só resolve aparecer perto das 4 da tarde. Pelo menos não foi a noite, como no dia anterior. Resultado: altaaaaaaaaaaaaa!!! Aleluia.

Eu nem me troquei direito. Saí correndo daquele lugar. O velinho surdo tinha saído um dia antes e dado lugar para um cara com mais de 50 anos de cigarro. O cara não conseguia respirar. Angustiante. Dava dó, mas também não tinha como não falar "bem-feito, quem mandou?". O preso continuou lá. Ele tinha algum tipo de infiltração no pulmão, adiquirida na prisão.

Chegando em casa tomei um banhão e fiz a barba. Eu tava quase um parente do Lula.

A tosse ainda persiste e vou ter que ficar de respouso por mais uns dias. Pelo menos, agora, com direito a comidinha da mamãe. E a Wii, claro.

Té++

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

É menino ou menina doutor?

Iow

Vou começar a história do começo:

Sexta-feira, aquele dia perfeito (fora o detalhe da aula de dança), saí mais cedo do trabalho (na verdade saí no horário que deveria sair todo dia, pra não fazer hora extra), fui pra casa pensando "massa, nesse final de semana vou colocar os trocentos animes em dia".

Comecei a baixar o tradicional Naruto e o desconhecido Code Geass. Nossa, somando os dois estou quase 50 capítulos atrasado! Vou precisar de tempo.

E da-lhe aula de dança... Blah.

Na volta, da-lhe anime. A emoção de baixar a 350KB/s é maior que a de assistir depois =P. Conforme baixei alguns, comecei a assistir. E assim foi durante a madrugada.

Era 5 e alguma coisa da manhã quando fui dormir. "Amanhã eu acabo de assistir"...

No outro dia... er, quer dizer, mais tarde no mesmo dia...

Acordo com frio. Não que não estivesse frio, mas eu estava realmente tremendo. Fico na cama um bocado enrolando pra levantar. Quando resolvo, saio correndo pro chuveiro quente. Wooooaaa, como diria o Rogério Ceni, dei uma "bambeada" (vertigem), mas tomei o banho tranquilo. Na saída, putz, que frio!!! Será que está 0°C lá fora?

Chega a namorada, coloca a mão na minha testa (eu embaixo das cobertas), e exclama "ué, parece que você está com febre...?". Pegou o termômetro e me entregou (eu estava na forma de montanha de pano em cima da cama). Depois dos minutos necessários para a medição, surpresa!!! Estava com 40°C !!!

Pronto. Minha namorada, que faz farmácia, já foi pegando o remédio que tem a substância X que faz o efeito Y num tempo Z que abaixa a febre. Urgh, treco amargo. Bom, devido ao frio eu ainda não tinha comido. Vou lá pra mesa... No caminho, uma festa rave se faz na minha cabeça, perco a noção do tempo, espaço, "bambeio" de novo e corro pro sofá me jogar. Parecia pra lá de Bagdá. Resultado, comi a comida deitado. É terrível.

"Bom, deve ser alguma bichisse passageira", pensei. Depois de mais doses de coisas bizarras, que baixaram a febre para 38°C (minha sina), fui dormir.

É, tentar dormir depois de passar o dia todo tremendo embaixo das cobertas é uma tarefa bem difícil. Ainda mais dormindo as 23h30min, considerando que no "dia anterior" eu fui dormir as 5 e hadouken...

E rola daqui, e rola de lá, e treme daqui e treme de lá... Talvez daria um funk de mal gosto...

Depois de muito tempo, mas muito tempo, mas muito tempo mesmo (tipo data de lançamento do carro voador), eu consegui dormir...

No outro dia...

Acordo sorridente: olá mundo, olá céu, olá sol, olá passarinhos, olá febre de 39,5°C, olá remédio ruim pra ca%@#!...

Como febre não baixava nem com saravá, fui levemente convencido a ir para o pronto-socorro... Pegamos carona com um casal amigo nosso e fomos ao NAS, o Núclo de Atendimento a Saúde (é como um pronto-socorro da Unimed).

Durante a longa viagem até o centro, fui pensando: "Pronto, agora vou ficar internado por 715 dias e a pilha de animes vai crescer ainda mais... Blah...".

E assim começou as bizarrices. Estava com a maior tontura (o-hoo mano, mó viagem), mas a minha pressão estava rigorosamente normal. A minha temperatura, como diz a sina, 38°C (depois do remédio........).

Chegando pro médico, expliquei... quer dizer, minha namorada saiu explicando (melhor assim, afinal ela é da área), que eu não tinha tosse, não tinha dores, não tinha nada... Só febre e vertigem. Então o médico olhou com aquela cara de ponto de interrogação e disse "Nessas horas a gente é obrigado a dizer: você tem uma virose. Continue tomando o remédio caso a febre subir."

"Ué, não precisei ficar internado? Yahoo!!!... Quer dizer, Google!!!!"

Saindo do NAS, fui para um compromisso firmado há várias semanas atrás: um churrasco com amigos de turma da namorada. Ao chegar, cumprimentei 2 pessoas e a entrada para a outra dimensão começou... Argh, vertigem de novo!!! Saí correndo para um sofá que existia no recinto. Pelo menos deu tempo... Ufa! =)

Durante o churrasco acabei comendo muito pouco. Mas o ponto alto foi quando ligaram o Wii. Eu não podia ficar em pé, portanto só jogava games "sentáveis", como Mario Kart. Durante os games eu de certa forma esquecia dos 38 de febre =D.

O dia acabou com a febre subindo e o remédio detonando minhas papilas gustativas. E lá vai o funk da noite mal dormida...

E rola daqui, e rola de lá, e treme daqui e treme de lá...

Na segunda-feira...

Depois de dar aquela tremida massa embaixo das cobertas, tive que sair para o lendário, quase sagrado, PriXiDi... PriXiDi? Sim, o Primeiro Xixizão do Dia... E lá fui eu pro banheiro.

Daí estou eu manobrando o dito cujo, quando começo a pirar na batatinha de novo. Maldita tontura. Com muita destreza (adquirida ao longo de severos treinos nas montanhas apucaranenses), interrompi o PriXiDi, fiz a manobra final do dito cujo, e saí em disparada para o quarto, me jogar na cama. O mundo girava, girava, girava........

De repente eu estava jogando Spore, dominando uma galaxia que fazia tempo que eu queria dominar. Malditos aliens!!! Tomem o meu super ultra míssel de anti-matéria e virem pó, lesmas do espaço!!! Muahahahahahaha!!! Ótimo, agora vou voltar para o meu planeta natal para reabastecer as energias da minha nave... A atmosfera do meu planeta é tão calma, tão calma, tão calma...

Filho!!! Filho!!! Acorda!!!

Eu estava no chão, do lado da cama, com a minha mãe e minha namorada desesperadas tentando me acordar. Então eu, calmamente, disse "Ãh? O que eu to fazendo aqui?"

"Você desmaiou antes de chegar na cama!!!"... Foi aí que reparei que a minhas canelas estavam doendo pra caramba. "Pensei que eu tinha conseguido chegar... Blah".

Depois de algum tempo recobrando os sentidos (Atenaaaaa!!! Deixe-me alcançar o sétimo sentido!!!), voltei pra cama. "Vamos pro médico agora!!!" as duas disseram. Não discordei, afinal alguém aí já tentou contrariar duas mulheres ao mesmo tempo? Não estava com stamina suficiente para aguentar a batalha, então concordei.

E da-lhe medir a pressão: normal. E da-lhe medir a temperatura: normal (ou seja, 38°C). Ao chegar o médico, ele pediu um exame super-homem (de Raios-X) do peito e da face, além de um exame de sangue. Detalhe, nesse dia eu começava a ter uma leve tosse besta.

E as bizarrices seguem: raio-x normal e o exame de sangue estranho, como todo exame de um thalassêmico é (a Thalassemia é uma doença de macho que aumenta a masculinidade, pois reduz a taxa de ferro no sangue, pois as hemácias são bombadas). Segue a medicação que eu já estava tomando.

Chegando em casa, fui tomar um banho morno, pra baixar (ou tentar baixar) a febre. Morno? Que água gelada...!!! Fiquei um tempo no chuveiro, e então ativei a thalassemia máscula e coloquei o chuveiro no gelado... O-hoo!!! Fiquei dançando Macarena com YMCA com Staying Alive pra ver se me esquentava...

Saí do banho legalzão. Era um novo homem. Estava determinado a trabalhar e inventar o melhor software de todos os tempos no dia seguinte... Até que meia hora depois, minha temperatura voltou ao normal (38°C) e eu voltei ao estado bostão.

E mais uma vez o dia acabou com a febre subindo e o remédio detonando minhas papilas gustativas. E lá vai o funk da noite mal dormida...

E rola daqui, e rola de lá, e treme daqui e treme de lá...

Na terça-feira...

Acordei completamente ensopado na cama. WTF? E isso me dava mais frio ainda... Não consegui entender o por que de estar ensopado, já que toda hora eu estava com frio. Comecei a ensaiar melhor a minha tosse também.

O dia foi normal: febre sobe, da-lhe remédio, febre cai, tosse um pouquinho...

E dessa vez o funk da noite mal dormida ganhou mais letra:

E rola daqui, e rola de lá, e treme daqui e treme de lá, dá uma tossidinha, e dá uma suadinha...

Na quarta-feira:

Bom *cof cof*, para uma *cof cof* média de *cof cof* 2 palavras *cof cof* eu dava *cof cof* 2 tossidas *cof cof*.

Acordei novamente ensopado. Mais que no dia anterior, aliás. E a febre lá, legalzona no piso de 38°C.

Fui ao banheiro realizar o ritual do PriXiDi. Notei que a viagem interespacial estava se tornando mais fraca: já conseguia ficar em pé de boa. Pelo menos isso. Mas algo estava diferente: a urina estava indo para o dark side, estava bem avermelhada. Achei aquilo alguma reação do remédio ruim pra dedéu, nem dei muita bola. Daí comentei com a dupla dinâmica. Foi a mesma coisa que um árabe gritar que tem uma bomba num avião em pleno vôo.

"Toma um banho, se troca, vamos pro médico!!!"... Blah...

Tomei um banho para tirar o infâme suor, e lá vamos nós...

Durante a viagem, comecei a suar, a suar, sentir um calorão... Todos estavam de blusa no taxi, e eu lá trás dançando "Like a Virgin" e fazendo streap-tease... Estava só de camisetinha e me abanando...

Ao chegar no NAS, tive a horrível sensação de que as atendentes falaram entre si "Shiii... esse aí DE NOVO?"... Blah...

E da-lhe medir pressão: normal. Da-lhe medir temperatura: 35,5°C. O QUÊ???????? Agora to com hipotermia???? Isso explica o suador e a minha dança sexy.

Ao entrar no consultório do médico, o legalzão já zoou "É, você tá com tosse..." (minha média de tossidas não mudara). Deu vontade de soltar aquela tosca e antiguíssima piada, inventada quando a primeira molécula tossiu: "Sim, ensaiei a noite toda...". Mas me segurei, afinal, eu precisava do diagnóstico dele.

E fui fazer outro exame de raios-x (quanto mais radiação melhor, meu objetivo é ter asas), um exame de urina pra descobrir porque a Princesa Uréia foi seduzida pelo dark side, e a tomada de medicação na veia e depois inalação. Nunca tinha feito inalação antes. Me senti o Darth Vader (só que tossindo).

Depois do resultado dos exames (o de urina foi para o CMV-F, o Centro de Mijo Vermelho de Florianópolis, que fica lá depois de sei lá onde, e demorou um bocado), o diagnóstico: 1- Não foi dessa vez que criei asas; 2- o raio-x está normal; 3- a urina está vermelha pois há sangue nela...

Oops... Sangue nela? Argh... Agora a coisa ficou séria...

Recomendação: ir a um urologista... E como no desenho do pica-pau, "E lá vamos nós!!!".

Chegando no urologista, ele pediu um ultrassom do aparêlho de som wi-fi surround 5.1 urinário. E lá fui eu pro NAS, de novo. Sorte que era perto.

Antes de fazer o ultrassom da bexiga, é necessário tomar muita, muita água. Quando eu estava no vigésimo copo, ouço a atendente falando para outra paciente "5 a 6 copos já bastam". Ugh!!!

E fiquei lá, fazendo aquele ritual xamã de não-mijação-nas-calças. Novamente os longos e severos treinos nas montanhas apucaranenses me salvaram. Fui para a sala do ultrassom.

Primeiro de tudo a mulher levanta minha camiseta e baixa um pouco minhas calças. Cuidado que eu sou caliente hein! (afinal, sempre em 38°C...). Daí chegou um senhor grisálho com cara de papai noel fazendo bico fora de época, tacou uma gosma gelada na minha barriga, e começou o exame. Não foi a coisa mais agradável que já fiz na vida...

No final do exame, perguntei: "É menino ou menina doutor?". Vocês já repararam que é extremamente difícil um médico ter senso de humor? O que será que eles comem?

Depois do exame, fui para o banheiro e fiquei lá dando vazão à catarata contida. Após alguns vários minutos, fiquei na recepção esperando o resultado do exame, e lendo aquelas revistas médicas legais pra caramba.

Recebido o resultado, "E lá vamos nós" de volta para o futur... de volta para o urologista. E, pra variar, o resultado estava normal. Como é possível eu estar todo cagado por dentro e ainda assim estar normal? Tão querendo dizer que o meu normal é estar cagado!!!???

Daí veio a bomba. Será necessário realizar 2 exames. Um exame de urina mais criterioso, que envolve coletar material por 3 dias, dar 2 voltas no sentido horário com um pé só e comer 3 pratos de trigo de três tigres trites; e um exame que compreende um dos pesadelos mais antigos do homem: enfiar um canudinho na uretra para filmar o percurso até a bexiga. Sim, poderia ser pior, ainda bem que foi pela frente. Mas mesmo assim... Argh...!!!

Bom, saí na esperança de que só o exame hardcore de urina fosse suficiente... Mas tudo indica que o outro exame (o medo me faz esquecer o seu nome) será realizado antes, pois há mais vagas para isso. Nãããããão!!!

Como já passara das 18h, nada mais poderia ser marcado. Fica tudo para o dia seguinte.

E assim voltamos para casa. Pela primeira vez em vários dias fiquei sem febre... Até chegar a noite. Voltei à minha temperatura normal (38°C)... Blah...

Tomei um banho, jantei, e resolvi escrever essa história. Inacabada, sim, mas não há nada que melhor prenda o público do que o suspense sobre o final de um enredo.

E agora? Da onde vem a febre? Por que a tosse? Que a tosse tem a ver com o dito cujo lá embaixo? Aliás, por que ele quis "se meter" na história? E a vertigem com pressão normal? Serei uma abominação? Não percam a continuação dessa incrível história, assim que eu conseguir escrever mais =D

Té++

(E hoje, como será o funk da noite mal dormida?)


Continua na parte 2.

sábado, 6 de setembro de 2008

Mais uma batalha entre Windows e Linux: qual tem o desktop mais "fresco"?

Iow

Como eu disse no meu post anterior, troquei de PC e instalei Ubuntu 8.04 e Windows Vista nos meus HDs. E aí começou a disputa: qual sistema pode deixar o desktop mais "fresco"?

O Windows Vista é tido como cheio de efeitos gráficos, e até criticado por ser mais pesado, consumir mais RAM e coisa do gênero, comparado com o seu antecessor, o Windows XP. Após a intalação de drivers de vídeo e a seleção do tema "Aero" para renderizar as janelas, a interface fica bem interessante, com efeitos de transparência, blur, fades etc. Sim sem contar o glamuroso super+tab, o substitudo 3D do tradicional alt+tab.

O Windows Vista também estréia os Gagets, que são mini-aplicações que rodam no desktop com várias finalidades, como mostrar o relógio analógico, condição do tempo (clima) etc..



O Windows fica só nisso. No Ubuntu, porém, os efeitos são muito mais interessantes e customizáveis. Após a instalação dos drivers de vídeo e a configuração para habilitar os efeitos de desktop, o Compiz faz juz a fama. A começar pelo cubo, onde cada face é um desktop. Feche uma janela e ela queima, ou explode, por exemplo. Abra uma janela e ela é materializada na sua frente. Aperte o super+tab e humilhe o 3Dzinho do Windows. É tanta coisa que dá pra fazer no Compiz que um post só não é suficiente.

A engine de gagets (também chamados de desklets ou screenlets) já existe no Ubuntu faz muito tempo, e é bem mais ampla e customizável do que no Windows.

Eis uma foto do meu desktop (na janela ali está a página do Blogger, na tela de edição desse post):



Para ilustrar melhor o que estou dizendo, veja esse vídeo no YouTube. (Obs.: a engine utilizada no Ubuntu do vídeo não é o Compiz, mas os efeitos são os mesmos).

Se for para dar uma nota comparativa de 0 a 10 para Vista e o Ubuntu, eu daria 1 pro Windows e 1.000 para o Ubuntu. =)

Té++

64 Bits: Use com moderação

Iow

Recentemente troquei de computador, e peguei um com os HDs zerados. Então fui lá instalar os sistemas operacionais: Windows Vista x64 (para games) e Ubuntu 8.04 x64 (para todas as outras coisas).

Depois de alguns problemas naturais com partições, sistemas de arquivo e coisa e tal, instalei os benditos. Lindo. Agora é hora de usar.

Quem usa Linux já está habituado a ver vários programas interessantes que só existem para Windows, e ficar chupando o dedo esperando uma versão para o sistema open-source. Mas pra quem usa Linux 64 bits é pior ainda: vários aplicativos que "aleluiamente" existem para Linux, só existem na versão 32 bits.

Exemplos: uma das primeiras coisas que se faz ao instalar um sistema operacional é instalar drivers, plug-ins e codecs para o mesmo, para que a usabilidade depois fique tranquila. Pois bem. No Firefox, o plug-in da Adobe para Flash só existe em 32 bits. Não é instalável no Firefox 64. Outro exemplo: o Java plug-in, que é o plug-in utilizado pelos browsers para rodar applets Java, não vem na instalação da JRE 64 bits disponibilizada pela Sun (aliás, decepcionante hein Sun?).

Em outras palavras, vídeos em Flash como os do YouTube e applets como o teclado virtual do Banco do Brasil não são carregados!

E isso é só pra começar a conversa. Se falarmos de outros programas e drivers, o problema é bem grave. Aqui vemos como é importante a independência de plataforma conseguida pelos aplicativos feitos em Java (não applets), como o cliente P2P Vuze (antigo Azureus).

Então, quem se aventura no mundo do Linux 64 bits tem que ter sempre 3 pulgas atrás da orelha ao procurar por um programa:
  1. Será que tem para Linux?
  2. Será que roda na minha distribuição?
  3. Será que tem para 64 bits?
Soluções:

No caso do plug-in da Adobe, há um jeito de encapsular o plug-in 32 bits com um wrapper 64 bits, "enganando" o Firefox e rodando tudo beleza. Esse wrapper se chama nspluginwrapper, e instruções podem ser vistas aqui.

No caso do Java plug-in, eu não pesquisei muito a respeito. Quando preciso de alguma coisa que usaria esse plug-in, acesso do meu notebook, que tem Ubuntu 32 bits. Mas até onde vi, é necessário fazer um xunxo bem mais complicado do que para o Flash.

Resumindo:

Como disse o filósofo, "Se existisse somente um sistema operacional no mundo, tudo seria mais fácil e a humanidade estaria em outro patamar de evolução". Não sei se concordo 100%, mas é algo a se pensar.

Té++