domingo, 16 de novembro de 2008

Primeiras impressões de Tales of Symphonia: Dawn of the New World

Iow

Como todo nerd que se preze, eu sou fã de carteirinha de games do gênero estratégia e RPG. E toda vez que sai um game de um desses gêneros, sou obrigado a me informar, e se possível (e principalmente) jogar.

Quando li sobre Tales of Symphonia: Dawn of the World, o primeiro RPG decente para o Wii americano, fiquei entusiasmado. Maldito o dia que joguei Final Fantasy 7... Depois daquele dia minha vida gamística nunca mais foi a mesma.

Quando soube que Tales iria sair dia 11 de novembro, fiquei contando os dias. Há muito tempo que não faço isso com um game (com certeza farei isso de novo quando estiver na véspera de Starcraft 2 e Diablo 3). Enfim: a expectativa era imensa.



Beleza, chegou dia 11. Como bom brasileiro (que é explorado por impostos que vão parar no bolso dos políticos), eu na verdade não estava esperando o lançamento oficial, mas sim o "lançamento" via torrent. E no Pirate Bay só foi aparecer dia 13 (eu olhava todo dia, a todo instante). Saí do trabalho e fui pra casa pra colocar pra baixar no meio da tarde (isso, de fato, eu nunca tinha feito pra nenhum game).

Deu pra perceber o quanto eu esperava esse game. Quando finalmente pude jogar, na sexta-feira a noite, dia 14, descobri que todas as minhas pilhas e baterias pro controle do Wii estavam descarregadas. Que merda!!! Essa é a desvantagem dos controles sem fio. Maldita tecnologia... =P

Bom, o jeito foi colocar tudo pra carregar e esperar... Já que a ansiedade era grande, comecei a procurar por reviews na internet. E foi aí que me surpreendi.

A primeira vez que li sobre esse game foi na revista NGamer Brasil, uma revista 100% Nintendo. E lá eles deram nota 89 (a escala deles, um game com nota igual ou acima de 85 é excelente, obrigatório para qualquer gamer). Olhando em outros reviews, a nota foi bem pior. Por exemplo, no IGN, a nota foi 6,7, e o review só falou mal. No GameTrailers, a nota foi um pouquinho melhor, 7,9, mas não passa a euforia transmitida pela NGamer.

Ou seja, o único RPG decente pra Wii é uma bosta? E eu esperando todo esse tempo?

Mas reparei em uma coisa curiosa. A nota da crítica, que são os sites de review, é baixa; porém, a nota de quem joga, sempre é um notão. Olha a screenshot do site Gamespot:



Então dá pra se concluir que eu não sou o único que estava desesperadamente precisando de um RPG pro Wii. A crítica, acostumada com Final Fantasys da vida, detonou o game. Mas os jogadores adoraram.

Bom, quando finalmente eu consegui jogar, no sábado dia 15, foi uma alegria geral. De fato não é o melhor RPG de todos os tempos. De fato a história é linear. De fato os gráficos não são o forte (aliás, nenhum game de Wii tem como ponto forte os gráficos...). De fato poderia ser melhor. Mas, também de fato, era o que eu precisava. Um RPG com raízes em anime, com história longa e consistente, batalhas intensas e que requerem estratégia, evolução física e mental dos personagens... Que saudade disso tudo!!!

"Por que você não compra um outro console pra jogar RPG então?"... Bom, essa pergunta tem uma resposta fácil: XBox 360 eu não compro pois minha consiência não me permite dar dinheiro à Microsoft, e Play 3 ainda é difícil de piratear (quem tem um gravador de blu-ray aí?). Sobrou pro Wii, já que pra PC nunca sai RPGs desse estilo (atualmente só MMORPGs).

Resumindo: Tales of Symphonia: Dawn of the New World seria um péssimo game se houvessem outros RPGs do estilo pra Wii. Como não é o caso, é o que temos, então vamos jogar. Os gráficos dão a impressão de que o GameCube renderizaria sem problema, e a luta é estranha no começo, mas dá de acostumar. A história? Bem, eu vou zerar primeiro para depois fazer uma avaliação. Por enquanto está fluindo...

Té++

domingo, 2 de novembro de 2008

Wario Land: Shake It!

Iow

Ontem eu e minha namorada zeramos o game Wario Land: Shake It!. E ficou, como vários reviews já apontaram, aquele sentimento de "queria mais".



O game é bem cruel, principalmente com as pessoas que, como eu, são da geração 16 bits (Super Mario World, Donkey Kong Country, Sonic, Street Fighter 2, Mega Man X e lá vai pedrada). Para todo mundo que é dessa geração, ver um game side scrolling (também chamado de game "aventura em plataforma") nos dias de hoje já bate aquela nostalgia e um desejo incontrolável de pegar o game e jogar até os dedos ficarem roxos.

Vai ver que é por causa da expectativa dessa geração é que Wario Land: Shake It! não é um game 100%. Ele é muito curto.

O game é baseado em fases (dã) em 5 continentes, cada continente com 4 fases e um chefe. Após o 5º continente há um chefão final. Fim. Cada fase possui tesouros e objetivos que fazem você ficar nela por mais tempo que precisaria, mas há uma falta de objetivo. Encontrar todos os tesouros e completar todos os objetivos faz você ganhar o incrível bônus de ouvir a música da fase no menu multimídia que há fora da seleção do mapa. Uau.

Por que se explorava as fases no Super Mario World? Para encontrar vidas e caminhos alternativos que encurtavam a longa jornada até o castelo de Bowser. Por que se explorava as fases em Mega Man X? Para encontrar power-ups para o personagem principal, aumentando o poder destrutivo e facilitando a vida nos chefes (nada é tão orgásmico no mundo dos games side scrolling quanto encontrar uma parte da armadura do X pela primeira vez).



E por que se explora as fases do Wario Land: Shake It!? Por hábito. Não há nada de concreto que justifique explorar. Tanto que depois de um tempo bate aquele "ah, quer saber? Phoda-se... Vou direto pro chefe".

Se Wario tivesse algum power-up (soco mais forte, pulo mais alto, corações secretos, coisa do gênero), o game com certeza teria outra nota. Se as 12 fases secretas (pra que tanto?) não fossem secretas, ou seja, se o jogador tivesse que se esforçar um pouco mais para chegar no chefe final, também seria bem melhor.

De qualquer maneira, é de se reconhecer que o game é muito bem feito. Os gráficos são muito belos, os efeitos de luz são bem interessantes e a jogabilidade flui bem. Pena que ainda não dê pra dizer que seja tão bom quanto os games da geração 16 bits, no quesito diversão. É divertido sim, mas dura pouco.

Será que algum game conseguirá? Bom, temos o excelente exemplo de Mega Man X8: a união perfeita de gráficos e efeitos 3D com a jogabilidade 2D. Isso sem sacrificar a jogabilidade e a diversão. É só os desenvolvedores são serem afobados ;-).

Té++