sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Uma aventura norte-americana (parte 2)

(Leia a parte 1 primeiro caso não tenha visto)

Então chegou o dia. Cerca de 8 horas de vôo em classe econômica depois de sair do Brasil (ai minhas pernas), finalmente EUA.

Chegamos em Miami, demos uma passeada por lá (depois de várias horas perdidas pra tentar acertar a locação dos carros... 2 carros, pois estávamos em 7), paramos em um shopping pra comprar algo pra vestir (afinal, fomos praticamente só com a roupa do corpo e a mala vazia, crentes na lenda de que lá é barato pra comprar as coisas) e fomos pra Orlando, a terra dos trocentos parques de diversão (sim, eu sei, "Disney"... Mas tem parques mais legais que a Disney por lá).

(eis o pátio da locadora de carros em Miami (Hertz))


No dia seguinte fomos para o parque da Universal.



E de cara fomos num dos brinquedos mais detonantes de todo o passeio: a montanha russa do Hulk. Putz!!! O treco é insano!!! Depois da segunda vez eu saí cambaleando. Parecia um bêbado.



Outra montanha russa animal foi a Duel Dragons, que na verdade são duas montanhas russas intrelaçadas. Nas horas que parecia que as duas iam bater não tinha como a adrenalina subir a mil. Saí mais bêbado ainda.



Além das montanhas russas havia outros tantos brinquedos legais, como o 3D do Homem Aranha e a Tower of Doom.

Outro parque que fomos foi o Bush Gardens. Bush o quê??? É algo do presidente norte-americano? Eu também nunca tinha ouvido falar desse parque, mas putz, que massa. As montanhas russas de lá são igualmente animais... Merece destaque a Sheikra, com sua detonante queda de 90 graus (com direito a uma paradinha antes da queda só pra visualizar a merda no que se meteu).



Em outro dia, a pedido do viciado Marco, fomos assistir a um jogo de basquete. Orlando Magic vs. Milwaukee Bucks na Amway Arena. Sentei longe de todo mundo pois todo mundo tinha comprado ingresso pela internet, e quando eu fui comprar não dava mais. Blah.

(intervalo de jogo não signifca não ter nada pra assistir)

O que mais me chamou atenção no jogo não foi o jogo em si (apesar dos lances brilhantes e enterradas animais), mas o show que o evento é. Em nenhum momento, nem nos meros tempos técnicos, não há algum entertenimento em quadra. Hora é apresentação das cheer leaders, hora é uns malucos pulando de cama elástica, hora é micagens do mascote do time... Nunca pára.

Ainda voltamos para o parque da Universal, mas dessa vez para o segundo parque (são 2, o primeiro foi a Adventure Island). Não é tão radical quando o primeiro, mas tem bastante coisa legal, como a montanha russa com tema da Múmia e o brinquedo dos Simpsons.



Então finalmente fomos para a famosa Disney World. Logicamente não foi possível visitar os 4 parques em um dia só. Inicialmente fomos para o Magic Kingdom (a bateria da minha câmera acabou logo na entrada do parque... Legal né?). Esse é o parque que tem o famoso castelo, e o também famoso show de fogos de artifício a noite (Whishes).



No Magic Kingdom e em todos os outros parques da Disney encontramos muito mais gente do que nos parques da Universal e no Bush Gardens. Muito mais gente mesmo. Resultado: filas em tudo quanto é brinquedo. E depois de andar em alguns, nota-se o foco do parque: ele é focado para as crianças (ah, sério?). O que quero dizer é que não tinha nada radical o suficiente que crianças não poderiam andar. As (poucas) montanhas russas eram grandes em termos de duração, mas nada muito assustadoras. Talvez porque eu já estava calejado das montanhas anteriores. Mas nenhuma tinha loop, por exemplo (fora a do Aerosmith, no Hollywood Studios).

O segundo parque visitado foi o Epcot, famoso pela bola gigante logo na entrada.



Daí comecei a perceber uma característica dos parques da Disney: todos possuem uma construção central (que dá de ver desde o estacionamento) e um show que envolve fogos de artifício antes do encerramento (exceção é o Animal Kingdom, pois os fogos atormentariam os bichos). Mais uma vez fila pra todos os lados. Os brinquedos do Epcot, apesar de toda a propaganda, não são lá grande coisa. Tudo é muito bem feito e bonito (como tudo na Disney), mas não muito emocionantes. Eis o espetáculo final, o Illuminations:



O terceiro parque visitado foi o Animal Kingdom. Lá é um grande zoológico, com bastante verde pra todo o lado. Legal pra bater fotos. No centro há uma grande árvore no estilo do Rei Leão.



O safari de lá é interessante. Eles fizeram uma verdadeira savana no parque, com os animais soltos nela. O safari é um safari literalmente, passando com os carros por entre os bichos. Outra coisa muita boa, que aliás é boa em toda a Disney, são os brinquedos de cinema 3D. Aqui o tema foi a animação Vida de Inseto. Muita gente protegeu o rosto quando os gafanhotos voaram da tela (o efeito é impressionante).

O quarto e último parque da Disney visitado foi o Hollywood Studios. Aqui o centro do parque é um baita gorro de mago do Mickey, fazendo alusão ao show noturno (o melhor na minha opinião), o Fantasmic.



O Hollywood Studios possui mais shows e apresentações do que os demais. Aqui o foco é mostrar como as cenas e efeitos especiais dos filmes são feitos. A apresentação do Indiana Jones e a perseguição de carros numa cidade cenográfica foram os melhores.

Uma coisa que achei estranha é que tinha um briquedo do Star Wars por lá. WTF Star Wars tem a ver com a Disney? Aliás, daria pra fazer tranquilamente um parque inteiro só sobre Star Wars. E ficaria massa pra caramba =).



Aqui também fica a melhor montanha russa da Disney na minha opinião, a do Aerosmith (Rock'n'Roller Coaster). É a única que tinha trilha sonora (massa) e a única da Disney com loop.



E finalmente, o show mais massa de todos, o Fantasmic, que mistura tudo quanto é personagem da Disney, utilizando efeitos de água, fogo e é claro, fogos de artifício:



Acabou? Não... Aindo fomos para o SeaWorld, um parque associado ao Bush Gardens, cujo tema é (adivinha) o mar. Lá tinha uma montanha russa interessante (que como não tinha muita fila eu fui 3 vezes =)). Mas o principal de lá é o show com as baleias, onde elas inclusive molham todo mundo que sentou na frente (hááááá, quem mandou chegar primeiro).

Uma coisa impressionante de lá é o baita aquário dos tubarões. Saca só:



E assim acabou o tour pelos parques. Restava uma das principais coisas a serem feitas nos EUA, considerando a situação sócio-imposto-econômica brasileira: as compras. A sexta-feira dia 28 de novembro foi nada mais nada menos que a Black Friday, o dia seguinte ao dia de ação de graças, no qual as lojas de todo o país abrem de madrugada e oferecem promoções bem interessantes. Essa da Reebok eu até tirei foto, pois no Brasil isso é impossível: compre 2 tênis e ganhe o terceiro no valor do mis caro comprado.



Não deu outra. Cheguei no Brasil com 4 tênis novos (3 da Reebok e 1 da Adidas).

E como bom nerd, não pude deixar de comprar eletrônicos. Nintendoei-me mais ainda, e comprei um DS Lite. Minha intenção era comprar um celular massa, mas descobri que lá é mais chato de comprar celular do que aqui. Por exemplo, um celular massa que vi era 129 dólares. Porém, esse é o valor se tu assinar o contrato de 2 anos com a operadora. Sem o contrato, pula pra 600 dólares. Daí era o mesmo preço do Brasil. O iPhone é um exemplo dos celulares que não compensam comprar por lá.

O que mais me detonou por lá, fora os súbitos esquecimentos do que dizer (I'm... I was... I want a...), foi a comida. Eta paisinho que come mal. Depois do terceiro fast food seguido meu corpo começou a reclamar: fiquei fraco e zonzo, com um mal estar bem irritante. Encontramos um restaurante melhorzinho por lá e mandamos ver. Quando vi arroz e feijão, nossa, que felicidade (era arroz integral e feijão doce, mas não importa, a fome era tanta que foi assim mesmo).

Depois da maratona de compras na Black Friday (acordados das 5 da manhã da sexta até quase as 2 da manhã de sábado), hora de dizer tchau. Tchau? Putz, eu ainda tenho que ir pra Chicago. Vamos treinar o inglês mais uma vez: "Oh my f***ing God of the f***ing Heaven"...

(continua na parte 3)

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