domingo, 2 de novembro de 2008

Wario Land: Shake It!

Iow

Ontem eu e minha namorada zeramos o game Wario Land: Shake It!. E ficou, como vários reviews já apontaram, aquele sentimento de "queria mais".



O game é bem cruel, principalmente com as pessoas que, como eu, são da geração 16 bits (Super Mario World, Donkey Kong Country, Sonic, Street Fighter 2, Mega Man X e lá vai pedrada). Para todo mundo que é dessa geração, ver um game side scrolling (também chamado de game "aventura em plataforma") nos dias de hoje já bate aquela nostalgia e um desejo incontrolável de pegar o game e jogar até os dedos ficarem roxos.

Vai ver que é por causa da expectativa dessa geração é que Wario Land: Shake It! não é um game 100%. Ele é muito curto.

O game é baseado em fases (dã) em 5 continentes, cada continente com 4 fases e um chefe. Após o 5º continente há um chefão final. Fim. Cada fase possui tesouros e objetivos que fazem você ficar nela por mais tempo que precisaria, mas há uma falta de objetivo. Encontrar todos os tesouros e completar todos os objetivos faz você ganhar o incrível bônus de ouvir a música da fase no menu multimídia que há fora da seleção do mapa. Uau.

Por que se explorava as fases no Super Mario World? Para encontrar vidas e caminhos alternativos que encurtavam a longa jornada até o castelo de Bowser. Por que se explorava as fases em Mega Man X? Para encontrar power-ups para o personagem principal, aumentando o poder destrutivo e facilitando a vida nos chefes (nada é tão orgásmico no mundo dos games side scrolling quanto encontrar uma parte da armadura do X pela primeira vez).



E por que se explora as fases do Wario Land: Shake It!? Por hábito. Não há nada de concreto que justifique explorar. Tanto que depois de um tempo bate aquele "ah, quer saber? Phoda-se... Vou direto pro chefe".

Se Wario tivesse algum power-up (soco mais forte, pulo mais alto, corações secretos, coisa do gênero), o game com certeza teria outra nota. Se as 12 fases secretas (pra que tanto?) não fossem secretas, ou seja, se o jogador tivesse que se esforçar um pouco mais para chegar no chefe final, também seria bem melhor.

De qualquer maneira, é de se reconhecer que o game é muito bem feito. Os gráficos são muito belos, os efeitos de luz são bem interessantes e a jogabilidade flui bem. Pena que ainda não dê pra dizer que seja tão bom quanto os games da geração 16 bits, no quesito diversão. É divertido sim, mas dura pouco.

Será que algum game conseguirá? Bom, temos o excelente exemplo de Mega Man X8: a união perfeita de gráficos e efeitos 3D com a jogabilidade 2D. Isso sem sacrificar a jogabilidade e a diversão. É só os desenvolvedores são serem afobados ;-).

Té++

Nenhum comentário: